Escolúdica

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Projeto Reciclagem na E.E Professor Mario Nakata 2011 - Parte 2

Vivenciando e experimentado o brinquedo

Com os brinquedos prontos chegou a tão aguardada hora de leva-los para quadra e brincar das mais diversas formar. Num primeiro momento questionei com os alunos como se brinca com cada brinquedo afim de construirmos as regras para brincarmos em conjunto, chegamos a conclusão de que alguns são possíveis como fazer o "Cavalo de Pau" e o "Pé de Lata", onde fizemos uma estafeta bastante divertida, o "Bilboquê" foi feita de forma individual para ver que conseguia acertar a tampinha dentro do copo mais vezes, já o "Vai-e Vem" foi um brinquedo mais livre, onde cada dupla pode criar sua própria coreografia "por baixo de uma perma", "deitado", "de costas" com seu colega de dupla. A outra metade da aula foi dada para exploração livre dos brinquedos, onde as crianças puderam interagir com outro colega com a troca de duplas e a troca do brinquedo onde puderam satisfazer suas expectativas com o novo brinquedo.















Criando a cultura de reciclar

Todo este trabalho não teria sentido se após este projeto os alunos não se envolvessem com a questão da reciclagem. Fiz a proposta de criarmos uma cultura permanente de reciclagem, com os alunos separando o lixo em casa [ a principio somente plástico e alumínio], eu encontraria uma empresa para retirar este material de reciclagem e a escola se tornaria um ponto de coleta cedendo um local para a locação desse material para reciclagem até sua retirada.
Esta última semana havíamos recolhido 20 sacos com material de reciclagem que foi retirado pela empresa. E a expectativa e que possamos manter essa cultura da reciclagem com os alunos, porém ainda tenho que reforçar toda a semana a campanha com os alunos para a campanha não cai no esquecimento. Da muito trabalho mas o caminho é esse, conscientização e insistência a fim de formarmos essa cultura permanente com nossos aluno.











Envolvendo os pais e a comunidade

A conclusão desta etapa do projeto ocorreu com a exposição dos trabalhos feitos pelos alunos com registros fotográficos na escola aproveitando a reunião de pais que acontecia na escola. Momento de esclarecer os pais da importância da educação ambiental, do envolvimento dos alunos no projeto e de como isso pode contribuir no cotidiano do aluno e da família.
Assim se pretende dar continuidade a criação de uma cultura do brincar e do reciclar com as pessoas da comunidade da E.E. Professor Mário Nakata.









sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Jogos e Brincadeiras na Ed. Fisica Escolar: 10 Maneiras de jogar Amarelinha




Como funciona
Tem como base um caminho dividido em casas numeradas e riscado no chão com giz. Após jogar uma pedrinha em uma casa - em que não poderá pisar -, a criança vai pulando com um pé só até o fim do trajeto. Ao chegar, deve retornar, apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segunda casa e depois nas seguintes até passar por todas. O participante que errar o alvo ou perder o equilíbrio passa a vez para outro. Existem inúmeras variações de denominações e formas de brincar pelo mundo. Macaca, avião, sapata, tô-tá, xadrez, boneca, casco e queimei são alguns dos nomes que a brincadeira recebe no Brasil. O trajeto pode ter formas diversas.

Origem
Gravuras mostram crianças brincando de amarelinha nos pavilhões de mármore nas vias da Roma antiga. Na época, o percurso carregava o simbolismo da passagem do homem pela vida. Por isso, em uma das pontas se escrevia céu e, na outra, inferno.

Por que propor
Para o grupo vivenciar diferentes formas de equilíbrio.

Como enriquecer o brincar
Ajude os menores a desenhar a amarelinha.
Planeje e apresente diferentes trajetos e jeitos de percorrê-los.
Peça que os pais ensinem os tipos de amarelinha comuns de sua infância.
Adapte as regras para os menores pularem com os dois pés para facilitar.

Os erros mais comuns
Ter um traçado fixo no chão do pátio. Desenhar os variados percursos faz parte da brincadeira.
Exigir que a turma siga as regras à risca e pule sem tocar as linhas do trajeto. Para os menores, já é um grande desafio coordenar os movimentos para saltar.


fonte do texto: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincadeira-amarelinha-613206.shtml?page=all




















Jogos e Brincadeiras na Ed. Fisica Escolar : Cards



Bater Cards ou Bater Figurinha 

Um jogo muito presente na cultura dos alunos, é "bater cards" ou no meu tempo "bater figurinha" ou "bafô" no tempo dos meus pais. Um jogo simples em que os próprios alunos se organizam seja no intervalo, na hora da entrada/saída ou uma jogada escondida bem no meio da aula para deixar a professora furiosa!

Portanto porque não aproveitar para ressignificar e valorizar essa cultura do jogo e das brincadeiras presentes na vida dos alunos. Combinei com os alunos para que trazerem os cards pois usaríamos eles na próxima aula, para espanto e alegria por boa parte dos alunos. Alguns comentaram: "oba vamos jogar cards na próxima aula", " não vou trazer não, o professor vai recolher os meus cards.", " Vou trazer minha coleção, alem de brincar vou trocar uns cards com outros colegas."

Na primeira etapa fizemos uma roda de conversa e questionei os alunos com algumas perguntas como forma de direcionar e organizar os saberes dos alunos que os alunos possuíam sobre o jogo. O cards chega a ser um problema bastante recorrente na escola, visto que os alunos levam para a escola e costumam brincar em "qualquer momento" atrapalhando assim a rotina de estudo na escola, criando assim uma situação oportuna para discutir a situação com os alunos.

Podemos jogar "cards" em qualquer momento na escola?
"Não professor, não podemos", "Ha...eu jogo escondido da professora", "Minha mãe nem sabe que trago os cards para a escola", " Eu gosto de bater cards mas só brinco no recreio com minha turma de amigos".

A partir dessas discussões pudemos com a participação dos alunos criar algumas regras para a utilização dos card na escola, como só jogar com a autorização do professor e dos pais, que se manteriam organizados durante o recreio para brincar com o cards, e que o professor organizasse mais aulas com "cards" para os alunos.

Quanto ao jogo fiz mais alguns questionamentos para com os alunos:

Como se "bate os cards"?
"Professor tem que apoiar uma mão sobre a outra e bater com a palma da mão sobre o monte de cards, se virar os cards você ganha!"

Aprenderam com quem?
" Aprendi com meu irmão", "Foi um colega que me ensinou na brincar recreio da escola"

Onde se adquire os cards?
"Ganhamos durante o jogo", "Compro card novos na banca de jornal"

Os cards são os mesmo de meninos e meninas?
"Os meninos compram do Pokemon, Digimon e do Ben 10 e as meninas compram do Rebelde e do Justin Bieber"

Onde e com que costumam brincar?
Fazemos uma roda de amigos, depois tem que fazer o "Jô Ken Pô" para saber a ordem dos jogadores, colocamos o cards no chão e jogo começa.

Na segunda etapa os alunos foram distribuídos em vários grupos, quem não trouxe cards recebeu emprestado  dos colegas pois fora combinado anteriormente que não faríamos a brincadeira valendo de "verdade" pois muitos não tem os cards mas gostariam de participar da atividade.